[...]Não sei exatamente em que momento comecei
a despertar. Só sei que comecei a lembrar de onde é o céu e a perceber
que o inferno é onde a gente mora quando tudo é sono. Comecei a sair dos
meus desertos. E a olhar, ainda que timidamente, para
todas as miragens, sem tanto desprezo, entendendo que havia um motivo
para que elas estivessem exatamente onde as coloquei. Nenhum livro,
nenhum sábio, nada poderia me ensinar o que cada uma me trouxe e o que,
com o passar do tempo, continuo aprendendo com elas. Dizem que só é
possível entendermos alguns pedaços da vida olhando para eles em
retrospectiva. Acho que é verdade[...]
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